Trabalho nem sempre é um prazer. Mas, apesar de às vezes, não ser uma alegria, temos de concordar que é um propósito que torna a vida menos chata. Quando não trabalhamos a pressão é imensa. Os desempregados que o digam. Além das contas que já fazem uma bela coação, ainda suportam os parente e amigos sempre questionando sobre uma atitude. Como mães, quando não trabalhamos, as crianças cobram e comparam com a mãe do amiguinho, que trabalha e lhe comprou o vídeo game mais caro. Um outro grupo que padece frente à opinião pública é o dos aposentados. Esse é um grupo que merece cuidados, pois, a atividade mental e física é importantíssima na terceira idade. Prevenindo uma série de transtornos. Essa turma necessita de políticas próprias, que lhes propiciem o retorno ao trabalho. Entretanto, hoje quero falar daquelas pessoas encostadas, entende? Sabe aquelas que estão esperando o mundo “acabar em barranco” para se ajeitarem melhor... Aquelas que não trabalham por uma crença pessoal de que essa é a melhor alternativa para suas vidas. Aposto que você conhece alguém assim e eu também.
Esse comportamento que antes seria uma aberração social, hoje em dia já incide sobre um grande percentual da população. Isso é muito comum nos países ricos onde o estado supre as necessidades das famílias. Nos EUA, onde o governo americano, através do “relief” (que em um comparativo, seriam os incentivos pagos pela nossa previdência social), oferece uma série de benefícios aos inativos, essa é uma questão preocupante. Sempre imaginamos que as pessoas não estão empregadas por que realmente não conseguiram trabalho, por motivo de doença, aposentadoria ou por que não terem qualificações. Porém, existe um percentual desse grupo que são os (chamarei assim...) optantes. Aqueles que realmente escolheram não trabalhar. Somente usufruindo os benefícios pagos pelo estado. Isso onera os cofres públicos. Aumentando a Crise americana.
Se a vida fosse uma viagem e cada um de nós perguntasse ao agente, qual a atração, as atividades, a serem desenvolvidas e ele nos respondesse que não haveria nenhuma... Com certeza seria uma grande decepção. Porém para os optantes acima, isso não causaria desagrado. Os “ociosos profissionais” resmungariam satisfeitos, com a visão de horas e horas de dolce far niente pela frente. Mantermos-nos ocupados com algo, mesmo as coisas simples, são atos essenciais para a nossa felicidade. De fato, talvez o conceito de moralidade esteja intrinsecamente ligado ao trabalho. Normalmente os vícios morais estão unidos à inatividade e ao ócio. Além do que, a vida ao lado de pessoas preguiçosas pode ser bem difícil. Pois, nós do grupo dos “raladores” acabamos assumindo suas funções e suprindo suas necessidades.
Cada um deve vasculhar os recônditos de sua alma e descobrir suas habilidade e talentos e observar em que direção apontam. Quando trabalhamos com prazer e vontade fazemos o bem para nós mesmos e para o país. A previdência agradece e os companheiros de jornada também. A estrada para a felicidade por incrível que pareça passa pelo trabalho e uma produção consistente.
ELIANE BRITO é escritora, advogada, cronista. Autora do livro “Do pequi ao sushi. Crônicas de viagens”. eliane@rodovalho.com.br Publicado no DM do dia 24 de junho de 2009.
Esse comportamento que antes seria uma aberração social, hoje em dia já incide sobre um grande percentual da população. Isso é muito comum nos países ricos onde o estado supre as necessidades das famílias. Nos EUA, onde o governo americano, através do “relief” (que em um comparativo, seriam os incentivos pagos pela nossa previdência social), oferece uma série de benefícios aos inativos, essa é uma questão preocupante. Sempre imaginamos que as pessoas não estão empregadas por que realmente não conseguiram trabalho, por motivo de doença, aposentadoria ou por que não terem qualificações. Porém, existe um percentual desse grupo que são os (chamarei assim...) optantes. Aqueles que realmente escolheram não trabalhar. Somente usufruindo os benefícios pagos pelo estado. Isso onera os cofres públicos. Aumentando a Crise americana.
Se a vida fosse uma viagem e cada um de nós perguntasse ao agente, qual a atração, as atividades, a serem desenvolvidas e ele nos respondesse que não haveria nenhuma... Com certeza seria uma grande decepção. Porém para os optantes acima, isso não causaria desagrado. Os “ociosos profissionais” resmungariam satisfeitos, com a visão de horas e horas de dolce far niente pela frente. Mantermos-nos ocupados com algo, mesmo as coisas simples, são atos essenciais para a nossa felicidade. De fato, talvez o conceito de moralidade esteja intrinsecamente ligado ao trabalho. Normalmente os vícios morais estão unidos à inatividade e ao ócio. Além do que, a vida ao lado de pessoas preguiçosas pode ser bem difícil. Pois, nós do grupo dos “raladores” acabamos assumindo suas funções e suprindo suas necessidades.
Cada um deve vasculhar os recônditos de sua alma e descobrir suas habilidade e talentos e observar em que direção apontam. Quando trabalhamos com prazer e vontade fazemos o bem para nós mesmos e para o país. A previdência agradece e os companheiros de jornada também. A estrada para a felicidade por incrível que pareça passa pelo trabalho e uma produção consistente.
ELIANE BRITO é escritora, advogada, cronista. Autora do livro “Do pequi ao sushi. Crônicas de viagens”. eliane@rodovalho.com.br Publicado no DM do dia 24 de junho de 2009.